O Monge, o Executivo e o Futebol

O que um Monge e um Executivo podem aprender com o Futebol? Quase tudo. No futebol é preciso definir um propósito a curto, médio e longo prazo, além de muito bem pesquisar as regras do embate, ainda existir um notório sentido comunitário da equipe de ponta a ponta, num esquema tático funcional, todos visando atingir as metas com disposição pessoal e nesse mesmo enfoque um sacrifício coletivo-solidário, de preferência com o grupo literalmente correndo atrás dos resultados também por puro prazer. Dar de goleada quando tudo funciona direitinho, e ainda assim, altamente profissionais sabendo conscientemente que um jogo por si não é tudo, uma eventual goleada não deve empolgar ou turvar visões maiores; devem ser todos por um, todos por todos, da preparação física à estratégia; do esquema tático ao desenho do jogo com dedicação total com um objetivo determinado em comum que é único e que vale ouro, vale o campeonato, vale a taça, vale o troféu, vale o títul

Goto

No tecido banal de nossos pobres destinos
É que à nossa alma, coitada, falta ousadia
Charles Baudelaire

Quando alguém diz que o Cyberpoeta e Professor Silas Correa Leite escreve muito, é porque não sabe que ele escreve desde os 16 anos em jornais de sua aldeia natal, Itararé, sua ‘Neverland’; tem mais de mil cadernos de rascunhos poéticos (de 200 pgs cada um) – reportagem no Metrópolis TV Cultura, SP, e na Minha Revista RJ – está em mais de oitocentos sites com os mais variados assuntos (poemas, contos, ensaios, artigos, resenhas, etc), até na América espanhol, na Europa e na África, tem prêmios importantes de renome, até no exterior, como Instituto Piaget, Lisboa, para não dizer que consta em mais de cem antologias literárias em verso e prosa, inclusive internacionais. E não apenas escreve muito, mas escreve muito bem, surpreende, polemiza, inventa tanto que já disseram: “Ninguém que é humano pode escrever isso”. Pois ele

Ratos SA

Nessa sociedade pústula S/A, vale mais a pose do que o conteúdo, vale mais a grife que a lucidez, vale mais a posse espúria do que o conhecimento e a espiritualidade, algumas pessoas que viram ratos, posam de almofadinhas, daí vc vê um rato belzeboy dizendo sobre outro rato bacharel, nossa, ele é médium, filósofo, funcionário público, e vc ri, faca entredentes, e pensa, um rato cheira o outro, e as ratazanas com pose dizendo de belezas e vaidades sem conteúdo, com suas mórbidas carências-facebook, carências-wathsapp, carências-instagram, entre as infovias efêmeras de ratos por ralos, elos por sequelas éticas, e vc ali, meio lontra curta metragem, meio ser, mas jamais rato porque vc é petralha da esquerda tubaína e mortadela como rotulam os ratos de antes, de agora, e ainda as sequelas de ratos improbos, reaças e analfas ratos-coxinhas-daslu, eleitores do Pinóquio de Chuchu da OPUS DEI. Já pensou que ratos de impérios?

Ser rato é cômodo, neofascist

Infancia Itarare

De um velho sabugo de milho
E quatro palitos de fósforos usados
Eu fazia um boizinho ou cavalo
Que puxava uma gaiotinha imaginária
Cheia de anjos, ilusões, fantasias

De uma lata de pescada Leal Santos
Mais vazios carretéis de linha
Eu fazia um jipe bem trancham
Que levava e trazia a gurizada
De toda a minha infância pobrinha

De uma caixa usada de Mate Leão
Eu fazia uma diligência com xerife
E assim vim construindo com imaginação
A minha infância cor-de-rosa
Em Itararé, na Vila São Vicente

Hoje de caneta bic e lápis de cor
Reescrevo meu mundo adultizado
Com saudades da infância; um vencedor
De uma maravilhosa Itararé de antigamente
Que é um circo armado dentro da gente

[Fonte de outros textos http://www.carmovasconcelos-fenix.org/Escritores/Silas-Correa-Leite/Silas-Correa-Leite-16.htm]

Fragmento de goto

21 de janeiro de 2020 às 17:47 ·
FRAGMENTO DE GOTO
A LENDA DO REINO DO BARQUEIRO NOTURNO DE ITARARÉ
ROMANCE, DE Silas Corrêa leite
Considerado o melhor livro do autor

A Dor da Última Viagem

Era a terceira vez aquela semana de outubro, que ela saía da bela casa no Bairro da Casa Verde na Zona Norte da capital paulista. Tomava um táxi especial para uma corrida que custava caro e era longa, e lá se ia entrevada pra Moema, bairro nobre da capital agitada, ver os escombros de ruas, casas e parques, entre monturos e restos de lixões do que eram as marcas de casas destruídas pelo acidente com o Voo 3737, que caíra perto do Aeroporto de Congonhas ao mal tentar o início da rota de Curitiba, e que ali, num acidente grave em pouso de emergência, vitimara todos os cento e treze passageiros, entre os quais sua filha única de nome Luz Andréia, e sua irmã Sandra Helena além de seu cunhado Ítalo Elisério Fernandes.

A dor da perda ainda d

Ralph Peter recebe no programa o escritor Silas

Ralph Peter recebe no programa o escritor Silas Corrêa Leite, que nos apresenta sua obra “O Marceneiro: A Última Tentativa de Cristo”. Neste livro o autor narra sobre o Papa João Paulo II, o exército, terrorismo, discos voadores, milagres, atentados, revelações e profecias em meio ao caos apocalíptico da terra. Uma história reveladora e capaz de aguçar os sentidos do leitor.

Assista uma nova entrevista, todas as quartas-feiras no canal!

Poemas e poesias

Não discuto o sexo dos poemas
nem a vacância de mensagens
muito menos dicções ou mitologias
eles se bastam com arestas
multiplicando zeros e infinitos

não discuto a vertente das poesias
que de si mesmas são distintas
o ritual, a consciência, o melódico
tudo isso são cincerros e egos
questionários, renúncias, pertencimentos

não discuto o simbolismo dos poemas
que por si só podem ter ícones
não quero rótulos, escolas, sachês
e sim rupturas com a sintaxe
técnicas de aproximação, mixórdias

não discuto a lírica das poesias
nem códigos, modismos, planos
quero repertórios de niilismos
e o plano da existência táctil
como réptil com asas, mimetismo

não discuto a lógica dos poemas
quero pluralidades de pedras
o neobarroco, os vetores chaves
são enguias sistêmicas e fazem
do poeta um cacto de bruxo

não quero a vanguarda das poesias
mas elas em si me

Entrevista concedida a Rodrigo de Souza Leão nosso habitante para o Balacobaco

Silas Corrêa Leite é autor do primeiro e-book interativo da rede mundial de computadores, “O Rinoceronte de Clarice”. O livro está no link Interativos do site http://www.hotbook.com.br O e-book tem 11 contos fantásticos com 3 finais cada: um feliz, um de tragédia e um de surrealismo (ou politicamente correto). O escritor garante que a obra é um sucesso, baseado na quantidade de downloads e acessos à página.

Silas, por que você se tornou Poeta?

Eu era filho de protestantes, pai descendente de novo cristão judeu-português, e genitora mestiça descendente de negros escravos de Angola com índios, e tinha desde o berço essa visão simplória de que tudo no mundo era perfeito, o equilíbrio divinal da natureza, a terra-mãe dando tudo perfeitamente para o comer, beber, vestir, habitar, viver em paz e confortavelmente, aquela noção pueril, até que um bendito dia faleceu a minha avó Maria dos Prazeres Guimarães. Pois sofri um tremendo baque

Bia, Olhos Azuis para teens e outros leitores

Dois adolescentes sensíveis que fazem uso
dos próprios medos para vencer os piores
obstáculos […],que transformam os próprios
fantasmas em porta-vozes de uma nova
realidade […]

Confesso que me apaixonei pelo livro Bia, Olhos Azuis (e sua graciosa personagem principal) obra de autoria da Tereza Yamashita e do Luiz Brás. Talvez por reflexo de tantas mulheres em minha família, ou pela grandeza da alma feminina que compreendo muito bem e influenciou sobremaneira o riscado todo de minha vida de aventureiro atiçado, a Bia me cativou logo de cara, quero dizer, desde logo, da primeira leitura inicial do romance juvenil mas que serve para todas as idades.

Paradoxos Pedágios mecânicos