Não discuto o sexo dos poemas nem a vacância de mensagens muito menos dicções ou mitologias eles se bastam com arestas multiplicando zeros e infinitos
não discuto a vertente das poesias que de si mesmas são distintas o ritual, a consciência, o melódico tudo isso são cincerros e egos questionários, renúncias, pertencimentos
não discuto o simbolismo dos poemas que por si só podem ter ícones não quero rótulos, escolas, sachês e sim rupturas com a sintaxe técnicas de aproximação, mixórdias
não discuto a lírica das poesias nem códigos, modismos, planos quero repertórios de niilismos e o plano da existência táctil como réptil com asas, mimetismo
não discuto a lógica dos poemas quero pluralidades de pedras o neobarroco, os vetores chaves são enguias sistêmicas e fazem do poeta um cacto de bruxo
não quero a vanguarda das poesias mas elas em si mesmas cibalenas núcleos, encantários e enzimas safra de paradoxos críticos técnica de vernizes diversos
não discuto a poesia no poema sou um clandestino com lúpus a lepra de ser-me – sentença angústia-vívere; roca & singer baladas de incêndios, odes instintais.
Silas Correa Leite. Educador, Jornalista Comunitário e Conselheiro em Direitos Humanos, começou a escrever aos 16 anos no jornal “O Guarani” de Itararé-SP.
Fez Direito e Geografia, é Especialista em Educação (Mackenzie), com extensão universitária em Literatura na Comunicação (ECA).
Autor entre outros de “Porta-Lapsos”, Poemas, Editora A…
Tomo tu dolor, Cristo crucificado Y quiero bajarte de ese horror Quiero arrancar el clavo en tus pies clavado Para darte el conforte de mi simple amor Siento dolor, Jesús, al mirar tu estado Y quiero salvarte de ese terror Liberar tus brazos abiertos del madero armado Cantarte una cantiga, darte un cobertor.