De um velho sabugo de milho E quatro palitos de fósforos usados Eu fazia um boizinho ou cavalo Que puxava uma gaiotinha imaginária Cheia de anjos, ilusões, fantasias
De uma lata de pescada Leal Santos Mais vazios carretéis de linha Eu fazia um jipe bem trancham Que levava e trazia a gurizada De toda a minha infância pobrinha
De uma caixa usada de Mate Leão Eu fazia uma diligência com xerife E assim vim construindo com imaginação A minha infância cor-de-rosa Em Itararé, na Vila São Vicente
Hoje de caneta bic e lápis de cor Reescrevo meu mundo adultizado Com saudades da infância; um vencedor De uma maravilhosa Itararé de antigamente Que é um circo armado dentro da gente
[Fonte de outros textos http://www.carmovasconcelos-fenix.org/Escritores/Silas-Correa-Leite/Silas-Correa-Leite-16.htm]
Silas Correa Leite. Educador, Jornalista Comunitário e Conselheiro em Direitos Humanos, começou a escrever aos 16 anos no jornal “O Guarani” de Itararé-SP.
Fez Direito e Geografia, é Especialista em Educação (Mackenzie), com extensão universitária em Literatura na Comunicação (ECA).
Autor entre outros de “Porta-Lapsos”, Poemas, Editora A…
Tomo tu dolor, Cristo crucificado Y quiero bajarte de ese horror Quiero arrancar el clavo en tus pies clavado Para darte el conforte de mi simple amor Siento dolor, Jesús, al mirar tu estado Y quiero salvarte de ese terror Liberar tus brazos abiertos del madero armado Cantarte una cantiga, darte un cobertor.